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CAPTOPRIL

REAÇÕES ADVERSAS - CAPTOPRIL


Dermatológicas: Erupções cutâneas, usualmente pruriginosas, e algumas vezes acompanhadas de febre41, artralgia59 e eosinofilia, ocorreram em cerca de 4 a 7% dos pacientes (dependendo do estado renal19 e dose), geralmente durante o primeiro mês de tratamento. Elas são usualmente maculopapulares, porém raramente urticariformes. Prurido60, sem erupção, ocorre em cerca de 2% dos pacientes. Uma associação reversível de lesão tipo penfigóide e fotossensibilidade também foi relatada. Rubor e palidez também foram relatados raramente (< 0,5% dos pacientes).
Cardiovasculares: Pode ocorrer hipotensão43. Taquicardia20, dor no peito e palpitação61 têm sido observadas em aproximadamente 1% dos pacientes. Angina62 pectoris, infarto do miocárdio3, síndrome49 de Raynaud e insuficiência cardíaca congestiva24 têm ocorrido em taxas < 0,3% dos pacientes.
Gastrintestinais: Aproximadamente 2 a 4% dos pacientes (dependendo do estado renal19 e dose) desenvolveram diminuição ou perda do paladar (disgeusia). A falta de paladar é reversível e usualmente auto- limitada (2 a 3 meses) mesmo com a continuação da administração da droga. A perda de peso pode ser associada à perda do paladar.
Hematológicas: Neutropenia32/agranulocitose33 tem ocorrido. Casos de anemia38, trombocitopenia39 e pancitopenia37 têm sido relatados.
Angioedema28: Angioedemas envolvendo as extremidades, face, lábios, mucosas, língua12, glote29 ou laringe13 tem sido reportados em aproximadamente 0,1% dos pacientes. Angioedema28 envolvendo as vias aéreas superiores têm causado obstrução fatal.
Respiratórias: Foi relatada tosse em 0,5 - 2% dos pacientes tratados com CAPTOPRIL em estudos clínicos.
Renais: Cada uma das reações adversas citadas a seguir foram relatadas raramente (< 0,2%) e sua relação com o uso da droga é incerta: insuficiência renal36, dano renal19, síndrome nefrótica42, poliúria63, oligúria64 e freqüência urinária. Relata- se proteinúria23.

Reações adversas:

Informe seu médico a ocorrência de reações desagradáveis. Relate imediatamente ao seu médico quaisquer sinais9 ou sintomas10 como: inchaço da face, pálpebras11, lábios, língua12, laringe13 e extremidades, assim como qualquer dificuldade para engolir ou respirar ou caso apresente rouquidão. Em qualquer uma dessas condições o medicamento deverá ser suspenso.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.

POSOLOGIA - CAPTOPRIL

CAPTOPRIL deve ser tomado 1 hora antes das refeições. A dose deve ser individualizada.
ADULTOS

Hipertensão1
A dose inicial de CAPTOPRIL é 50 mg uma vez ao dia ou 25 mg duas vezes ao dia. Se uma redução satisfatória da pressão arterial não for obtida após duas a quatro semanas, a dose pode ser aumentada para 100 mg uma vez ao dia ou 50 mg duas vezes ao dia. A restrição concomitante do sódio pode ser benéfica, quando o CAPTOPRIL, for usado isoladamente. Se a pressão sangüínea67 não for satisfatoriamente controlada após uma ou duas semanas nesta dose (e o paciente ainda não estiver tomando um diurético47), deverá ser acrescentada uma pequena dose de diurético47 do tipo tiazídico.
Para pacientes já recebendo diurético47, a dose inicial de CAPTOPRIL é de 12,5 mg, duas vezes ao dia. A dose de CAPTOPRIL no tratamento da hipertensão1 normalmente não excede 150 mg/dia. Uma dose diária máxima de 450 mg de CAPTOPRIL não deverá ser excedida.
Para pacientes com hipertensão1 grave (p. ex.: hipertensão1 acelerada ou maligna), particularmente aqueles não responsivos à terapêutica convencional, a dosagem pode ser aumentada a intervalos de 24 horas ou menos, sob supervisão médica contínua, até que uma resposta pressórica satisfatória seja conseguida ou a dosagem máxima de CAPTOPRIL seja alcançada.

Insuficiência Cardíaca2

O início da utilização de CAPTOPRIL requer considerações sobre a medicação diurética prévia ou a possibilidade de o paciente estar sob severa restrição de sal/volume diminuída. Nos pacientes com pressão arterial em níveis normais ou baixos, devido ao uso de expressiva medicação diurética e nos quais existe a possibilidade de estarem hiponatrêmicos e/ou hipovolêmicos, uma dose inicial de 6,25 mg (1/4 comprimido de 25 mg ou ½ de 12,5 mg) ou 12,5 mg (1/2 comprimido de 25 mg ou 1 de 12,5 mg) duas ou três vezes ao dia, poderá minimizar a magnitude ou a duração do efeito hipotensor; para estes pacientes, a titulação da posologia diária usual pode então ocorrer dentro dos próximos dias.
Para a maioria dos pacientes a dose diária inicial usual é de 25 mg duas ou três vezes ao dia. Se uma resposta satisfatória não for observada depois de duas semanas, a dose pode ser aumentada para 50 mg, duas a três vezes ao dia. Após uma dose de 50 mg duas ou três vezes ao dia ter sido atingida, aumentos subseqüentes na posologia devem ser retardados, quando possível, durante pelo menos duas semanas, para determinar se ocorre resposta satisfatória.
Uma dose máxima diária de 450 mg de CAPTOPRIL não deverá ser excedida. CAPTOPRIL geralmente deve ser usado em conjunto com um diurético47 e digitálicos.

Infarto do Miocárdio3
A terapia deve ser iniciada três dias após o episódio de infarto do miocárdio3. Após uma dose inicial de 6,25 mg, a terapia com CAPTOPRIL deverá aumentar para 37,5 mg/dia em doses divididas, 3 vezes ao dia conforme tolerado. A dose deve ser aumentada para 75 mg/dia administrados em doses divididas, 3 vezes ao dia conforme a tolerabilidade, durante os dias seguintes, até que se atinja a dose- alvo final de 150 mg/dia em doses divididas, 3 vezes ao dia administrados durante as várias semanas seguintes.
Se houver ocorrência de hipotensão43 sintomática, pode ser necessária uma redução da dose. As tentativas subseqüentes para se atingir a dose de 150 mg/dia deverão ser baseadas na tolerabilidade do paciente ao CAPTOPRIL.
O CAPTOPRIL pode ser utilizado em pacientes submetidos a outras terapias pós- infarto do miocárdio3, p. ex., com trombolíticos, ácido acetilsalicílico ou beta-bloqueadores.

Nefropatia4 Diabética
Em pacientes com nefropatia4 diabética, a dose diária recomendada de CAPTOPRIL é de 75 mg em doses divididas, 3 vezes ao dia.
Se uma redução adicional da pressão arterial é necessária, outros agentes anti- hipertensivos, tais como diuréticos14, agentes bloqueadores de beta-adrenorreceptores, agentes que atuam centralmente ou vasodilatadores, podem ser usados conjuntamente com o CAPTOPRIL.

Ajuste da dose para pacientes com Insuficiência Renal36
Doses divididas de CAPTOPRIL de 75 a 100 mg/dia são bem toleradas em pacientes com nefropatia4 diabética e insuficiência renal36 leve a moderada.
Devido ao fato de que CAPTOPRIL é excretado principalmente pelos rins68, a velocidade de excreção é reduzida em pacientes com função renal19 comprometida. Portanto, estes pacientes poderão responder a doses menores ou menos freqüentes.
Sendo assim, para pacientes com insuficiência renal36 significativa, a dose diária inicial de CAPTOPRIL deverá ser reduzida e incrementos menores devem ser utilizados para titulação, que deverá ser bastante lenta (intervalos de uma a duas semanas).
Quando a terapêutica diurética for necessária em pacientes com insuficiência renal36, em vez de um diurético47 tiazídico deve- se dar preferência a um diurético47 de alça (p. ex.: furosemida).

CRIANÇAS

A dose inicial de CAPTOPRIL é de 0,3 mg/kg, três vezes ao dia, podendo ser aumentada conforme a necessidade e tolerância, até uma dose total máxima diária de 6,0 mg/kg.
Em crianças que estejam em terapêutica diurética ou com função renal19 comprometida, a dose deve ser iniciada em 0,15 mg/kg, três vezes ao dia.
CAPTOPRIL não é recomendado para o tratamento de hipertensões leves a moderadas em crianças.

SUPERDOSAGEM - CAPTOPRIL

Quando da ocorrência de intoxicação pelo excesso de CAPTOPRIL, a hipotensão43 é o problema mais freqüente e imediato. Expansão do volume com infusão intravenosa de soro69 fisiológico é o tratamento de escolha para a normalização da pressão arterial. Enquanto que o CAPTOPRIL pode ser removido da circulação70 de um adulto por hemodiálise71, os dados sobre a eficácia da hemodiálise71 para remover a droga da circulação70 de recém- nascidos ou crianças são inadequados. A diálise peritoneal72 não é eficaz na remoção do CAPTOPRIL.

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Furosemida

 Furosemida - Indicações

Hipertensão arterial estágios 1 e 2 (leve a moderada); • Edema devido a distúrbios cardíacos, hepáticos e renais; • Edema devido a queimaduras.

Contra-indicações de Furosemida

A Furosemida não deve ser usada em pacientes com: insuficiência renal com anúria, pré-coma e coma hepático associado com encefalopatia hepática, hipopotassemia grave, hiponatremia grave, hipovolemia (com ou sem hipotensão) ou desidratação, hipersensibilidade a Furosemida ou sulfonamidas e aos demais componentes da fórmula. A Furosemida não deve ser utilizada por lactantes.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Furosemida

A Furosemida pode levar a um aumento da excreção de sódio e cloro e conseqüentemente água. Adicionalmente, fica aumentada a excreção de outros eletrólitos, em particular potássio, cálcio e magnésio. Distúrbios eletrolíticos sintomáticos e alcalose metabólica podem se desenvolver e se manifestar na forma de déficit eletrolítico gradualmente aumentado, ou onde, por exemplo, doses mais altas de Furosemida são administradas a pacientes com função renal normal, como perda aguda grave de eletrólitos. Os sinais de distúrbios eletrolíticos incluem polidipsia, cefaléia, confusão, dores musculares, tetania, fraqueza dos músculos, distúrbios do ritmo cardíaco e sintomas gastrintestinais. O desenvolvimento de distúrbios eletrolíticos é influenciado por fatores como doenças conjuntas (por exemplo: cirrose hepática, insuficiência cardíaca), medicação concomitante (ver item Interações) e nutrição. Em particular, como resultado dos vômitos e diarréia, a deficiência de potássio pode ocorrer. A ação diurética da Furosemida pode ser tão forte que pode levar ou contribuir para hipovolemia e desidratação, especialmente em pacientes idosos. A depleção grave de fluidos pode levar a hemoconcentração com tendência ao desenvolvimento de tromboses. A Furosemida pode causar redução na pressão sanguínea, a qual, especialmente se pronunciada, pode causar sinais e sintomas como dificuldade na habilidade de concentração e reação, cabeça leve, sensação de pressão na cabeça, cefaléia, tonturas, sonolência, fraqueza, distúrbios visuais, boca seca, intolerância ortostática. Aumento na produção urinária pode provocar ou agravar as queixas de pacientes com obstrução do fluxo urinário. Portanto, retenção urinária aguda com possíveis complicações secundárias pode ocorrer, por exemplo, em pacientes com distúrbios do esvaziamento da bexiga, hiperplasia prostática ou estreitamento da uretra. O tratamento com Furosemida pode levar a aumentos nos níveis séricos de colesterol e triglicérides. Pode haver aumentos transitórios dos níveis de creatinina e de uréia. A concentração sanguínea de ácido úrico é freqüentemente aumentada, podendo levar a ataques de gota em pacientes predispostos. A tolerância à glicose pode diminuir durante o tratamento com a Furosemida. Em pacientes com diabetis mellitus, este efeito pode levar à deterioração do controle metabólico; diabetis mellitus latente pode se manifestar. Reações gastrintestinais como náuseas, vômitos e diarréia podem ocorrer em casos raros. Em casos isolados, colestase intra-hepática, aumento nas transaminases hepáticas ou pancreatite aguda podem se desenvolver. Podem ocorrer também, em casos raros, distúrbios na audição e/ou tinitus, embora geralmente de caráter transitório, particularmente em pacientes com insuficiência renal, hipoproteinemia (por exemplo: síndrome nefrótica). Reações cutâneas e nas membranas mucosas podem ocorrer ocasionalmente, sob a forma, por exemplo, de coceira, urticária, outras reações como “rash” ou erupções bolhosas, eritema multiforme, dermatite esfoliativa ou púrpura. Reações anafilácticas ou anafilactóides graves como, por exemplo, choque, raramente podem ocorrer. Nefrite intersticial, vasculite ou eosinofilia são reações raras. Podem ocorrer raramente febre ou parestesia e, ocasionalmente, fotossensibilidade. Pode ocorrer ocasionalmente trombocitopenia. Em casos raros pode ocorrer leucopenia e, em casos isolados, agranulocitose, anemia aplástica ou anemia hemolítica.Em crianças prematuras, a Furosemida pode precipitar nefrocalcinose e nefrolitíase. Caso a Furosemida seja administrada a crianças prematuras durante as primeiras semanas de vida, pode aumentar o risco de persistência de ducto de Botallo. Tendo em vista que alguns efeitos adversos (por exemplo: alterações nas figuras sanguíneas, reações anafilácticas ou anafilactóides graves, reações cutâneas bolhosas graves) podem se tornar, sob certas circunstâncias, risco à vida, é essencial que o médico seja informado imediata A Furosemida pode levar a um aumento da excreção de sódio e cloro e conseqüentemente água. Adicionalmente, fica aumentada a excreção de outros eletrólitos, em particular potássio, cálcio e magnésio. Distúrbios eletrolíticos sintomáticos e alcalose metabólica podem se desenvolver e se manifestar na forma de déficit eletrolítico gradualmente aumentado, ou onde, por exemplo, doses mais altas de Furosemida são administradas a pacientes com função renal normal, como perda aguda grave de eletrólitos. Os sinais de distúrbios eletrolíticos incluem polidipsia, cefaléia, confusão, dores musculares, tetania, fraqueza dos músculos, distúrbios do ritmo cardíaco e sintomas gastrintestinais. O desenvolvimento de distúrbios eletrolíticos é influenciado por fatores como doenças conjuntas (por exemplo: cirrose hepática, insuficiência cardíaca), medicação concomitante (ver item Interações) e nutrição. Em particular, como resultado dos vômitos e diarréia, a deficiência de potássio pode ocorrer. A ação diurética da Furosemida pode ser tão forte que pode levar ou contribuir para hipovolemia e desidratação, especialmente em pacientes idosos. A depleção grave de fluidos pode levar a hemoconcentração com tendência ao desenvolvimento de tromboses. A Furosemida pode causar redução na pressão sanguínea, a qual, especialmente se pronunciada, pode causar sinais e sintomas como dificuldade na habilidade de concentração e reação, cabeça leve, sensação de pressão na cabeça, cefaléia, tonturas, sonolência, fraqueza, distúrbios visuais, boca seca, intolerância ortostática. Aumento na produção urinária pode provocar ou agravar as queixas de pacientes com obstrução do fluxo urinário. Portanto, retenção urinária aguda com possíveis complicações secundárias pode ocorrer, por exemplo, em pacientes com distúrbios do esvaziamento da bexiga, hiperplasia prostática ou estreitamento da uretra. O tratamento com Furosemida pode levar a aumentos nos níveis séricos de colesterol e triglicérides. Pode haver aumentos transitórios dos níveis de creatinina e de uréia. A concentração sanguínea de ácido úrico é freqüentemente aumentada, podendo levar a ataques de gota em pacientes predispostos. A tolerância à glicose pode diminuir durante o tratamento com a Furosemida. Em pacientes com diabetis mellitus, este efeito pode levar à deterioração do controle metabólico; diabetis mellitus latente pode se manifestar. Reações gastrintestinais como náuseas, vômitos e diarréia podem ocorrer em casos raros. Em casos isolados, colestase intra-hepática, aumento nas transaminases hepáticas ou pancreatite aguda podem se desenvolver. Podem ocorrer também, em casos raros, distúrbios na audição e/ou tinitus, embora geralmente de caráter transitório, particularmente em pacientes com insuficiência renal, hipoproteinemia (por exemplo: síndrome nefrótica). Reações cutâneas e nas membranas mucosas podem ocorrer ocasionalmente, sob a forma, por exemplo, de coceira, urticária, outras reações como “rash” ou erupções bolhosas, eritema multiforme, dermatite esfoliativa ou púrpura. Reações anafilácticas ou anafilactóides graves como, por exemplo, choque, raramente podem ocorrer. Nefrite intersticial, vasculite ou eosinofilia são reações raras. Podem ocorrer raramente febre ou parestesia e, ocasionalmente, fotossensibilidade. Pode ocorrer ocasionalmente trombocitopenia. Em casos raros pode ocorrer leucopenia e, em casos isolados, agranulocitose, anemia aplástica ou anemia hemolítica.Em crianças prematuras, a Furosemida pode precipitar nefrocalcinose e nefrolitíase. Caso a Furosemida seja administrada a crianças prematuras durante as primeiras semanas de vida, pode aumentar o risco de persistência de ducto de Botallo. Tendo em vista que alguns efeitos adversos (por exemplo: alterações nas figuras sanguíneas, reações anafilácticas ou anafilactóides graves, reações cutâneas bolhosas graves) podem se tornar, sob certas circunstâncias, risco à vida, é essencial que o médico seja informado imediatamente, caso reações repentinas ou graves ocorram. Alguns efeitos adversos, tais como hipotensão pronunciada, podem prejudicar a habilidade de concentração e reação e, portanto, constituem risco em situações onde essas habilidades sejam de particular importância (dirigir ou operar máquinas).

Furosemida - Posologia

A menos que seja prescrito de modo diferente, recomenda-se o seguinte esquema: ADULTOS: O tratamento geralmente é iniciado com 20 a 80 mg por dia. A dose de manutenção é de 20 a 40 mg por dia. A dose máxima depende da resposta do paciente. CRIANÇAS: Se possível, a Furosemida deve ser administrada por via oral para lactentes e crianças abaixo de 15 anos de idade. A posologia recomendada é de 2 mg/kg de peso corporal, até um máximo de 40 mg por dia. Administração Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros, com algum líquido e com o estômago vazio. É vantajoso tomar a dose diária de uma só vez, escolhendo-se o horário mais prático, de tal forma que não fique perturbado o ritmo normal de vida do paciente pela rapidez da diurese. A duração do tratamento é determinada pelo médico.

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Enalapril

INDICAÇÕES
O maleato de enalapril é indicado nos quadros de:
Prevenção e tratamento de todos os graus de insuficiência cardíaca sintomática (aumenta a sobrevida, retarda
a progressão da insuficiência cardíaca, reduz a hospitalização);
Prevenção do desenvolvimento da insuficiência cardíaca em pacientes assintomáticos com disfunção
ventricular esquerda;
Hipertensão renovascular;
Todos os graus de hipertensão essencial;
Prevenção de eventos isquêmicos coronarianos em pacientes com disfunção ventricular esquerda: (reduz a
incidência de infarto do miocárdio e reduz a internação por Angina pectoris instável).
CONTRA-INDICAÇÕES
O MALEATO DE ENALAPRIL É CONTRA-INDICADO EM CASOS DE PACIENTES COM HISTÓRIA
PRÉVIA DE EDEMA ANGIONEURÓTICO, SEJA HEREDITÁRIO OU IDIOPÁTICO; OU QUE POSSUA
HIPERSENSIBILIDADE A QUALQUER COMPONENTE DA FORMULAÇÃO OU MESMO A OUTROS
INIBIDORES DA ECA

REAÇÕES ADVERSAS
Os efeitos colaterais mais comumente relatados em estudos são dores de cabeça e tonturas. Outros
efeitos são: náuseas, fadiga e menos comumente hipotensão, síncopes, diarréias, náuseas e tosse.
Estes sintomas quando persistentes, merecem atenção médica.
Há possibilidade da ocorrência de reações de hipersensibilidade/edema angioneurótico de face,
língua, lábios, glote e/ou laringe e extremidades.
Em pacientes de alto risco, pode ocorrer infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (vide
PRECAUÇÕES), dor torácica, alterações do ritmo cardíaco, palpitações.
Podem ser desencadeadas reações adversas gastrintestinais como, estomatite, pancreatite,
insuficiência hepática, vômitos, constipação, dores abdominais, dispepsia, anorexia. Em nível de
sistema nervoso pode ocorrer depressão, confusão mental, insônia, nervosismo, sonolência,
vertigens.
Reações adversas podem ser observadas no trato respiratório: infiltrado pulmonar, dispnéia, rinorréia,
dor de garganta, rouquidão, broncoespasmo/asma.
Pode ocorrer dermatite esfoliativa, diaforese, prurido, pênfigo, alopécia, urticária, eritema multiforme,
síndrome de Stevens-Johnson; impotência, alteração do paladar, rubor facial, zumbido, glossite, visão
embaraçada; hipotensão principalmente após dose inicial em pacientes hipovolêmicos ou com
deficiência de sódio.
O uso de inibidores da ECA durante o 2º e 3º trimestres de gravidez tem sido associado a dano fetal
neonatal e morte (vide PRECAUÇÕES).
Não há evidências de teratogenicidade e carcinogenicidade.
ALTERAÇÕES EM EXAMES CLINICOS E LABORATORIAIS
- Pode ocorrer um aumento sérico de uréia e creatinina, elevação das enzimas hepáticas e/ou bilirrubinas.
Geralmente estas alterações são reversíveis com a descontinuação do tratamento.
- Hipercalemia e hiponatremia são passíveis de ocorrência.
- Hematológicos: possível ocorrência de títulos positivos de anticorpos anti-núcleo, reduções na hemoglobina
e hematócrito.
POSOLOGIA
Devido a absorção do maleato de enalapril não ser afetada pelos alimentos, a administração pode ser
realizada antes, durante ou após as refeições.
Hipertensão arterial essencial: A dose usual é de 10 ou 20 mg, dependendo do grau de hipertensão, em dose
única diária. Para hipertensão leve a dose inicial recomendada é de 10 mg/dia; para outros graus de
hipertensão a dose inicial é de 20 mg/dia. A dose para manutenção é de 20 mg/dia em administração única
diária. A dose poderá ser ajustada conforme a necessidade do paciente não excedendo 40 mg/dia.
Hipertensão renovascular: Devido a sensibilidade da pressão arterial e função renal neste grupo de
pacientes, a dose inicial deve ser menor (5 mg/dia ou menos), sendo ajustada conforme a necessidade de
cada paciente. Possivelmente este grupo responda a uma dose diária de 20 mg em única administração.
Hipertensão em terapia concomitante com diuréticos: O tratamento com diuréticos deverá ser
descontinuado por 2 a 3 dias antes do início da terapia com maleato de enalapril. Se isso não for possível a
dose inicial não deverá ultrapassar a 5 mg/dia para que se determine o efeito inicial sobre a pressão arterial. Há
possibilidade da ocorrência de hipotensão sintomática logo após a dose inicial de maleato de enalapril,
portanto recomenda-se cautela nestes casos, pois estes pacientes podem estar depletados de sal ou volume.
Posologia em insuficiência renal:
* O enalaprilato é dialisável. Nos dias em que o paciente não for submetido à diálise, a posologia deverá ser
ajustada à resposta da pressão arterial.
Insuficiência cardíaca/disfunção ventricular esquerda assintomática: A dose inicial recomendada é de
2,5 mg/dia administrada sob rígida supervisão médica, para se determinar o efeito inicial sobre a pressão
arterial. Após, se necessário, tratada a hipotensão sintomática conseqüente do início do tratamento da
insuficiência cardíaca com maleato de enalapril, a dose deverá ser gradualmente aumentada até a dose
habitual de manutenção de 20 mg/dia, em tomada única diária ou dividida em duas doses conforme a
tolerabilidade do paciente. Geralmente este ajuste posológico se dá no período de 2 a 4 semanas.
A ocorrência de hipotensão após a dose inicial de maleato de enalapril, não indica que ela ocorrerá durante a
terapia crônica e não contra-indica o uso prolongado do maleato de enalapril.

 

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Atenolol

Posologia e Administração - ATENOLOL

hipertensão1: a maioria dos pacientes responde a uma dose oral de 100 mg. O efeito pleno será alcançado após uma ou duas semanas. Pode- se conseguir uma redução adicional na pressão arterial, combinando o Atenolol com outros agentes anti-hipertensivos, como por exemplo a clortalidona. Angina2: a maioria dos pacientes com angina2 pectoris responde a uma dose diária de 100 mg, administrada como dose única ou fracionada. É improvável que se obtenha benefício adicional através do aumento da dose. Arritmias: certas arritmias podem ser controladas com uma dose oral adequada de 50-100 mg diários, administrada em dose única. Infarto do miocárdio3 (intervenção tardia após infarto4 agudo5 do miocárdio): para pacientes que se apresentarem alguns dias após sofrerem um infarto do miocárdio3, recomenda-se uma dose de 100 mg diários para profilaxia a longo prazo de infarto do miocárdio3. Pacientes com insuficiência renal6: clearance de cretinina superior a 35 mg/min: não ocorre acúmulo significativo de Atenolol. Clearance de creatinina7 entre 15 a 35 ml/min: a dose deve ser de 50 mg ou 100 mg em dias alternados. Clearance de creatinina7 inferior a 15 ml/min: 50 mg em dias alternados ou 100 mg a cada 4 dias. Pacientes que se submetam à hemodiálise8 devem receber 50 mg por via oral, após cada diálise9; isto deve ser feito sob supervisão hospitalar, uma vez que podem ocorrer acentuadas quedas na pressão arterial. Pacientes idosos: os requisitos de dose podem ser reduzidos. Superdosagem: bradicardia10 excessiva pode ser controlada com 1-2 mg de atropina por via intravenosa. Se necessário, em seguida pode-se administrar uma dose de bolus11 de 10 mg de glucagon12 por via intravenosa. Caso haja necessidade esse procedimento pode ser repetido ou seguido uma infusão intravenosa de 1-10 mg/h de glucagon12, dependendo da resposta obtida. Se não houver resposta do glucagon12, ou se ele não estiver disponível, pode-se administrar um estimulante beta-adrenérgico, tal como a dobutamina (2,5 a 10 mcg/kg/min IV) ou isoprenalina (10 a 25 mcg, velocidade de infusão não superior a 5 mcg/min). Dependendo da quantidade da dose ingerida, para atingir a resposta podem ser necessárias doses maiores de dobutamina ou isoprenalina, de acordo com as condições clínicas do paciente.

 

Reações adversas - ATENOLOL

efeitos no sistema cardiovascular28: bradicardia10; hipotensão29 profunda; bloqueio AV de 2º e 3º graus e precipitações de ICC, sendo mais possível de ocorrer em pacientes com disfunção ventricular esquerda preexistente. Outros efeitos adversos incluem resfriamento das extremidades (0- 12%), hipotensão29 ortostática (2-4%), dores nas pernas (0,3%) e agravamento das vasculopatias periféricas. Efeitos no sistema nervoso30 central: fadiga, tontura31, depressão mental, letargia, sonolência, sonhos incomuns e vertigens32 ocorrem em menos de 3% dos pacientes. Dores de cabeça e ansiedade têm sido relatadas. Efeitos no sistema gastrintestinal: diarréia33 e náuseas34 ocorrem em 2-4% dos pacientes. Outros efeitos: sibilos e dispnéia35 (mais possível de ocorrer em pacientes que recebem dose diária superior a 100 mg), diminuição da libido, exacerbação de psoríase36, síndrome37 lúpica, alopecia38 reversível, doença de Peyronie, elevação das concentrações séricas das enzimas hepáticas, púrpura e trombocitopenia39. Hematológicos: agranulocitose40. Existem relatos de rash41 cutâneo e de olhos secos. A incidência42 de reações adversas é pequena, e na maioria dos casos, os sintomas16 desaparecem quando o tratamento é suspenso. Deve-se considerar a possibilidade de descontinuação da droga, se qualquer reação não for explicável por outras causas. A interrupção do tratamento com betabloqueadores deve ser sempre gradativa.

Contra-Indicações - ATENOLOL

pacientes com choque43 cardiogênico. Pacientes com bloqueio cardíaco44 de 2º e 3º grau, bardicardia sinusal. Pacientes em uso de IMAO (inibidores da MAO). Hipersensibilidade ao Atenolol ou a outros componentes da fórmula.

Indicações - ATENOLOL

controle de hipertensão arterial45; controle de angina2 pectoris; controle de arritmias cardíacas e no tratamento de infarto4 recente do miocárdio.